domingo, 12 de fevereiro de 2012

DRAMA DE CAMPESTRENSE É DESTAQUE NO DN


A edição deste domingo, 12 de fevereiro, do Diário de Natal, traz uma reportagem intitulada "A miséria como testemunha" sobre um grupo de moradores de rua que vive embaixo do Canal do Baldo, em Natal.
"Como morcegos em grutas escuras, úmidas e sombrias. Assim vive, debaixo do Canal do Baldo, um grupo de pessoas pobres, numa realidade de desemprego, ausência de domicílio, renda fixa ou família."
A reportagem tenta chamar a atenção para o modo como vivem ou "sobrevivem" essas pessoas que ganham apenas o suficiente para comprar a comida, tendo como única fonte de renda a coleta de materiais recicláveis, o que garante, quando muito, cinco reais por dia.
Mas um nome em particular me chamou a atenção. José Gomes. Segundo a reportagem, José Gomes é um campestrense que vive numa situação de abandono e desamparo.
Veja o que diz um trecho da reportagem:
José Gomes, 43 anos, (...) há nove anos nas ruas, o sem teto afirma que escolheu morar nas ruas depois que perdeu a sua esposa em São José do Campestre, vítima de câncer. A dor da perda provocou mudanças vertiginosas no comportamento do homem que, sem casa própria, veio para a capital e não conseguiu curar a ferida da saudade da esposa.
"É bem difícil essa vida, ainda mais sozinho," disse o homem de poucas palavras. Aguardando que outras águas, que não sejam as águas do esgoto do Baldo, guiem a sua vida, José espera na penumbra que uma luz acenda o seu caminho. Alegando não receber auxílio algum e que nenhuma visita de órgãos públicos acontece, o morador de rua alerta para a precariedade do Serviço de Assistência Social aos desabrigados das ruas potiguares. "Da parte deles é difícil que alguém nos estenda a mão".
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Foto: Fábio Cortez/DN/D.A PRESS
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